6 de septiembre de 2008

O cartógrafo Pedro Teixeira

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Pedro Teixeira, nasceu em Lisboa nos finais do século XVII, tendo desenvolvido a sua actividade em Espanha, a partir de 1619, quando aí se dirigiu com seu irmão João, a fim de cartografarem os locais constantes da relação de viagem dos irmãos Nodal.


Ría da Coruña 1634

Enquanto seu irmão regressou a Portugal, findo o trabalho, Pedro optou por ficar em Madrid, onde viria a falecer em 1662. É escassa a sua produção conhecida, mas sabemos que desapareceram várias cartas deste cartógrafo. Entre elas, é justo destacar uma que continha a representação do Delta do Amazonas, para além da descrição da costa de Espanha, da qual existem várias cópias, mas que não incluem as cartas. Em 1623 vêmo-lo, juntamente com seu irmão, a examinar João Baptista de Serga. Dedicou-se principalmente a executar levantamentos topográficos, talvez por influência de João Baptista Lavanha.

Ría de Ferrol 1634

A sua produção compõe-se: da Carta dos Estreitos de S. Vicente e Magalhães, de 1621, executada em colaboração com seu irmão; de uma Planta de Madrid, de 1656, existente na Biblioteca Nacional de Paris; e da Carta de Portugal, gravada em Madrid em 1662. Em 1722 Manuel de Azevedo Fortes, afirmava que esta última ainda era a melhor carta de Portugal. Foi acabada no ano da sua morte, mas os levantamentos necessários teriam sido executados entre 1622 e 1630. Desconhecemos porque motivo levou tanto tempo a elaborar esta carta, que serviu de modelo a várias cartas de Portugal impressas no estrangeiro. Tomado de Familia Teixeira , Familia Albernaz

Cabo de Fisterra 1634

En 1634 o cosmógrafo portugués Pedro Teixeira asinou o que sería o maior proxecto cartográfico da Coroa española durante o século XVII, “La descripción de España y de las costas y puertos de sus reinos”.

Ría de Ribadeo 1634

Por encargo do rei Felipe IV, en 1622 un equipo de cosmógrafos percorreu todo o litoral español, dende Fuenterrabía ata a fronteira catalana con Francia, investigando con detalle a topografía das costas do reino. O obxectivo era proporcionar un importante instrumento de estratexia de defensa militar que lle permitía á coroa coñecer con precisión portos, refuxios e zonas con posible utilidade militar.

Ría de Vigo 1634

O resultado é unha fermosa colección de vistas “aéreas” das rías galegas, tal e como estaban dispostas e habitadas no século XVII. Deste xeito, podemos coñecer a fasquía antiga de Ribadeo, de Viveiro, de Ortigueira e Cariño, de Cedeira, da Coruña e Ferrol, de Betanzos, Corme, Laxe, Camariñas, contemplar unha batalla naval en Fisterra, ver Muros e Noia, distinguir as diferentes vilas aurosanas, como Ribeira, os pobos que conformaban a antiga Pobra do Caramiñal, Cambados, Vilagarcía, Vilanova. Nas Rías Baixas, pódense ver tamén Pontevedra, Cangas, Vigo, Baiona e A Guarda. Tomado de Planos e debuxos de Arquitectura e Urbanismo. Galicia nos séculos XVI e XVII



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